Introdução

O mercado de blocos de pedras calcárias portuguesas está bastante desenvolvido, em particular no que diz respeito ao mercado de exportação. O mercado de blocos de pedras calcárias teve um boom há alguns anos, com a entrada da China como principal comprador de blocos. Desde então que tem havido uma certa deturpação do mercado, onde a grande procura chinesa levou a aumento de preços dos blocos para as empresas de pedra no mercado nacional. Isto obviamente afetou o preço do produto acabado no mercado nacional.

Hoje, vemos um decréscimo do custo por metro cúbico de blocos para muitos dos materiais, devido naturalmente a um decréscimo da procura da China. Existe um aumento de oferta de pedras calcárias alternativas de países como a Turquia, Croácia, Tunisia, o que levou a um certo ajuste no mercado. A procura baixou e consequentemente os preços de blocos para o mercado nacional baixaram. Tendência esta que continua para alguns dos materiais.

Pedras Calcárias

As pedras calcárias com maior procura em termos de blocos são o Moca Creme Fino, o Moleanos Fino, a Cabeça de Veada, o Rosal e o Semi Rijo. Falamos essencialmente dos materiais com grão mais fino, cor e fundo mais uniforme, com a maior parte da procura ainda a vir da China.

Além destas pedras, existe alguma procura para blocos de materiais de cor cinzenta, como o Azul Peniche, Moleanos Azul ou até mesmo o Ataija Azul.

Mercados

A China tem sido por largos anos o principal mercado para blocos de pedras calcárias portuguesas, com um domínio total. Blocos têm sido comprados em grandes quantidades, deixando pouca margem para os restantes mercados e até mesmo para Portugal. Esta tendência têm vindo a mudar e hoje temos outros países com alguma representação no que toca a importação de blocos, como Itália, Espanha ou Índia. Portugal continua a representar um mercado relevante para este tipo de produto.